3.7 Cartões
O formato mais vulgar dos cartões é o de um cartão de crédito.
Pretende-se que as pessoas guardem o documento.
Por isso, o conteúdo é personalizado e tem algo de útil ou interessante para garantir um “tempo de vida” significativo. É o caso da imagem ao lado em que o PSD roduziu um horário escolar.
Com frequência recorre-se a um calendário.
Uma outra utilização, desenvolvida pela campanha do PS nas eleições legislativas de 1985, em que apresentou Almeida Santos como candidato a Primeiro-ministro, foi um desdobrável com o calendário do campeonato nacional de futebol.
Outro exemplo: o Labour, que em 1997 era acusado de não cumprir as promessas, distribuiu um cartão com o slogan da campanha e a assinatura de Tony Blair, e no verso as principais promessas eleitorais.
Cinco medidas com o seguinte enquadramento: «Guarde este cartão e verifique que vamos cumprir as nossas promessas».
Devido ao formato do documento, a mensagem é simples e directa.
Constam apenas as ideias essenciais da candidatura.
Tão simples como os votos de boas festas.
Há quem recorra a outra tipo de mensagens, igualmente simples mas centradas na imagem do candidato.
Na face principal do cartão o elemento central é a foto de Paulo Portas.
No verso encontram-se as prioridades, as promessas centrais do então candidato à Câmara de Lisboa.